sexta-feira, março 19, 2004
YOUNG PEOPLE "YOUNG PEOPLE"
Na música actual torna-se cada vez mais dificil aparecer uma banda/projecto na área do rock que consiga ser inovadora sem parecer inconsequente, que consiga ter emoções à flor da pele sem que com isso ceda à desafinação e/ou instrumentos mal tocados só porque sim. Maus exemplos há às carradas. Mas ficando-me pelos bons exemplos, lembro a Shannon Wright, a Edith Frost, a Rebecca Moore, o Howe Gelb dos Giant Sand ou os Sparklehorse. Os Young People poderiam ser mais uma banda, mas conseguem aguentar um barco a navegar em sons inspirados algures nos Yo La Tengo, nos Tarnation e, ainda mais primordial, nos Velvet Underground. Baseados também na música country americana, partem para um som marcadamente lo-fi, que conquista pela intensidade da voz da cantora (Katie Eastburn, que lembra a PJ Harvey e a Paula Frazer) e pelo noise instrumental de fundo que dá uma muralha de som tosca mas eficaz, como os pequenos ruidos da nossa alma que nos alimentam e nos corroiem. Um belo disco de estreia, já de 2002, que vale a pena descobrir. Tenho mais uma banda para juntar à lista de bons exemplos, portanto.
Na música actual torna-se cada vez mais dificil aparecer uma banda/projecto na área do rock que consiga ser inovadora sem parecer inconsequente, que consiga ter emoções à flor da pele sem que com isso ceda à desafinação e/ou instrumentos mal tocados só porque sim. Maus exemplos há às carradas. Mas ficando-me pelos bons exemplos, lembro a Shannon Wright, a Edith Frost, a Rebecca Moore, o Howe Gelb dos Giant Sand ou os Sparklehorse. Os Young People poderiam ser mais uma banda, mas conseguem aguentar um barco a navegar em sons inspirados algures nos Yo La Tengo, nos Tarnation e, ainda mais primordial, nos Velvet Underground. Baseados também na música country americana, partem para um som marcadamente lo-fi, que conquista pela intensidade da voz da cantora (Katie Eastburn, que lembra a PJ Harvey e a Paula Frazer) e pelo noise instrumental de fundo que dá uma muralha de som tosca mas eficaz, como os pequenos ruidos da nossa alma que nos alimentam e nos corroiem. Um belo disco de estreia, já de 2002, que vale a pena descobrir. Tenho mais uma banda para juntar à lista de bons exemplos, portanto.
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