segunda-feira, abril 05, 2004
Fennesz "Venice" (Touch 2004)
O que é ruído e o que é melodia? É mais importante a melodia ou o ruido? Haverá melodia no caos? Mais importante, poderá surgir beleza no meio da desordem?
No "Endless Summer" o Fennesz conseguiu trazer beleza do meio do ruído, em temas já quase clássicos como "Caecilia". Os temas surgiam fumarentos e psicadélicos, e sugeriam exactamente o que o titulo dizia, um verão infinito. Juntamente com o "Beaches & Canyons" dos Black Dice, até parece que estou na praia quando o ouço.
"Venice", o novo álbum de originais do Fennesz, consegue o mesmo feito. Mas aqui o sol da praia dá lugar às paisagens belas e bucólicas de Veneza e da Laguna... verdadeira música ambiental que entra directamente na alma e que nos transporta para um mundo "ideal", feito de microparaisos que se criam de forma espontanea, como um renascimento feito por máquinas em que Miguel Angelo inspira novas imagens digitais (neste caso, sons). É dificil explicar o que se ouve aqui para quem nunca ouviu Fennesz. Mas este álbum tem tudo para mostrar que a música electrónica tem muita alma quando é feita com a sensibilidade com que o Fennesz a faz.
E sim, é mais um dos grandes discos do ano.
O que é ruído e o que é melodia? É mais importante a melodia ou o ruido? Haverá melodia no caos? Mais importante, poderá surgir beleza no meio da desordem?
No "Endless Summer" o Fennesz conseguiu trazer beleza do meio do ruído, em temas já quase clássicos como "Caecilia". Os temas surgiam fumarentos e psicadélicos, e sugeriam exactamente o que o titulo dizia, um verão infinito. Juntamente com o "Beaches & Canyons" dos Black Dice, até parece que estou na praia quando o ouço.
"Venice", o novo álbum de originais do Fennesz, consegue o mesmo feito. Mas aqui o sol da praia dá lugar às paisagens belas e bucólicas de Veneza e da Laguna... verdadeira música ambiental que entra directamente na alma e que nos transporta para um mundo "ideal", feito de microparaisos que se criam de forma espontanea, como um renascimento feito por máquinas em que Miguel Angelo inspira novas imagens digitais (neste caso, sons). É dificil explicar o que se ouve aqui para quem nunca ouviu Fennesz. Mas este álbum tem tudo para mostrar que a música electrónica tem muita alma quando é feita com a sensibilidade com que o Fennesz a faz.
E sim, é mais um dos grandes discos do ano.
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