terça-feira, abril 13, 2004
Rob Mazurek "Sweet and Vicious like Frankenstein" (Mego, 2004)
Rob Mazurek... mais conhecido como o trompetista (ou tocador de cornetim?) dos Chicago Underground, colaborador assiduo de todos os grupos da "cena de Chicago" (Tortoise, Gastr Del Sol, The Sea and Cake), assina aqui uma obra a solo sem trompete/corneta na mão, mas com computador, minidisc e tone generator. Sim, field recordings, bleeps, electrónicas a servir dois longos temas que preenchem um CD de aproximadamente 1 hora. Quem ouviu o álbum do Jim O'Rourke para a Mego sabe já mais ao menos o que espera (o Jim deu uma mãozinha aqui), mas o sentimento de leveza do Jim é aqui substituido por uma toada francamente mais industrial devedora de uns Throbbing Gristle e com uma postura a lembrar coisas como Orchester 33 1/3. Há aqui colagens fumarentas alternadas por momentos melódicos e uma procura de um som/ruído "orgânico" no meio dos sons digitais. Mais importante, contudo, é que a óbvia experiência do Rob enquanto músico de sons acústicos leva-o a ter aqui uma abordagem diferente do habitual, como uma excelente noção do espaço que deve ocupar com ruídos. Apesar de longos, os dois temas passam num instante e volta-se a ouvir, como se fosse o ruído do nosso cerebro. Sem ser particularmente inovador, este disco revela-se como um dos melhores a ser lançado pela Mego nos últimos anos.
E para breve... Chicago Underground Trio!
Rob Mazurek... mais conhecido como o trompetista (ou tocador de cornetim?) dos Chicago Underground, colaborador assiduo de todos os grupos da "cena de Chicago" (Tortoise, Gastr Del Sol, The Sea and Cake), assina aqui uma obra a solo sem trompete/corneta na mão, mas com computador, minidisc e tone generator. Sim, field recordings, bleeps, electrónicas a servir dois longos temas que preenchem um CD de aproximadamente 1 hora. Quem ouviu o álbum do Jim O'Rourke para a Mego sabe já mais ao menos o que espera (o Jim deu uma mãozinha aqui), mas o sentimento de leveza do Jim é aqui substituido por uma toada francamente mais industrial devedora de uns Throbbing Gristle e com uma postura a lembrar coisas como Orchester 33 1/3. Há aqui colagens fumarentas alternadas por momentos melódicos e uma procura de um som/ruído "orgânico" no meio dos sons digitais. Mais importante, contudo, é que a óbvia experiência do Rob enquanto músico de sons acústicos leva-o a ter aqui uma abordagem diferente do habitual, como uma excelente noção do espaço que deve ocupar com ruídos. Apesar de longos, os dois temas passam num instante e volta-se a ouvir, como se fosse o ruído do nosso cerebro. Sem ser particularmente inovador, este disco revela-se como um dos melhores a ser lançado pela Mego nos últimos anos.
E para breve... Chicago Underground Trio!
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