sexta-feira, maio 07, 2004
Relembrando outros concertos de Múm (textos antigos)
Múm+Four Tet+Fat Cat DJs @ London 30/5/2002
(...)
E vieram os Múm. Devo dizer que as gémeas parecem dois anjos que hipnotizam imediatamente. O concerto foram, essencialmente, as cancoes do último álbum "Finally we are no one". E que cancoes!!... Da trip quase space-rock da cancao "The land between solar systems", á beleza pastoral de "Green Grass of Tunnel", da electronica a fazer lembrar B. Fleischmann de "Please sing my spring reverb", até ao sublime cancao "Now there's that fear again" a fazer lembrar um encontro entre os Low e os Boards of Canada, era quase impossível nao senter algum arrebatamento. Pena foi o som estar demasiado baixo. As versoes eram ligeiramente diferentes do álbum, gracas a uma presenca forte da bateria. Tal como os To Rococo Rot, os Múm optam por tocar ao vivo tudo o que for possível. Curiosamente é uma das manas que trabalha no laptop, mas há algumas trocas de instrumentos ao longo da actuacao. A dimensao humana da música deles ganha uma cor especial. Nao pensem, contudo, que os Múm (tal como o Four Tet) sao uma banda para Festivais ou grandes salas. Eles sao o oposto disso. E sao realmente uma banda pequena, estilo do it yourself.
Só foi pena o Bar nao ter as mesmas condicoes do Paradise Garage para o concerto ser perfeito. No encore ainda houve tempo para "The Ballad of the broken birdie records", uma cancao do primeiro álbum.
(...)
Kitchen Motors live@London (Múm, Slowblow & Emiliana Torrini e Apparat Organ Quartet)
(...)
O concerto começou com os Múm. Ou, para ser justo, 3/4 dos Múm, uma vez que uma das gemeas nao esteve presente. Como explicou receosamente mais tarde a Kirsten Bjork, a ideia foi apresentar cançoes nao editadas, pois na KM prezam muito a experimentaçao e a inovaçao. Nao precisavas ter dito nada, pois todos sabiam que os Múm iam tocar temas inéditos. Foi, assim, um concerto muito diferente daquele que assisti há 1 mes. Desta vez tivemos 3 longos temas instrumentais, usando dois Power Macs e diversos instrumentos "improvizados" (guitarra electrica, acordeao, caixa de musica, flautas, etc). Temas muito dificeis de descrever, revelando uma certa amargura ausente dos albuns "normais" dos Múm. Havia alguma tensao nos Múm, de resto, alienando de forma consciente a apresentaçao da música. No problem, uma vez que a música era tremendamente envolvente, a fazer lembrar o ultimo tema do "Finally we are no one". Para o fim uma nova interpretaçao da fantastica "Here comes that fear again", de ir ás lagrimas (unica cançao editada tocada no concerto). Nota: 8.5 em 10.
(...)
Múm+Four Tet+Fat Cat DJs @ London 30/5/2002
(...)
E vieram os Múm. Devo dizer que as gémeas parecem dois anjos que hipnotizam imediatamente. O concerto foram, essencialmente, as cancoes do último álbum "Finally we are no one". E que cancoes!!... Da trip quase space-rock da cancao "The land between solar systems", á beleza pastoral de "Green Grass of Tunnel", da electronica a fazer lembrar B. Fleischmann de "Please sing my spring reverb", até ao sublime cancao "Now there's that fear again" a fazer lembrar um encontro entre os Low e os Boards of Canada, era quase impossível nao senter algum arrebatamento. Pena foi o som estar demasiado baixo. As versoes eram ligeiramente diferentes do álbum, gracas a uma presenca forte da bateria. Tal como os To Rococo Rot, os Múm optam por tocar ao vivo tudo o que for possível. Curiosamente é uma das manas que trabalha no laptop, mas há algumas trocas de instrumentos ao longo da actuacao. A dimensao humana da música deles ganha uma cor especial. Nao pensem, contudo, que os Múm (tal como o Four Tet) sao uma banda para Festivais ou grandes salas. Eles sao o oposto disso. E sao realmente uma banda pequena, estilo do it yourself.
Só foi pena o Bar nao ter as mesmas condicoes do Paradise Garage para o concerto ser perfeito. No encore ainda houve tempo para "The Ballad of the broken birdie records", uma cancao do primeiro álbum.
(...)
Kitchen Motors live@London (Múm, Slowblow & Emiliana Torrini e Apparat Organ Quartet)
(...)
O concerto começou com os Múm. Ou, para ser justo, 3/4 dos Múm, uma vez que uma das gemeas nao esteve presente. Como explicou receosamente mais tarde a Kirsten Bjork, a ideia foi apresentar cançoes nao editadas, pois na KM prezam muito a experimentaçao e a inovaçao. Nao precisavas ter dito nada, pois todos sabiam que os Múm iam tocar temas inéditos. Foi, assim, um concerto muito diferente daquele que assisti há 1 mes. Desta vez tivemos 3 longos temas instrumentais, usando dois Power Macs e diversos instrumentos "improvizados" (guitarra electrica, acordeao, caixa de musica, flautas, etc). Temas muito dificeis de descrever, revelando uma certa amargura ausente dos albuns "normais" dos Múm. Havia alguma tensao nos Múm, de resto, alienando de forma consciente a apresentaçao da música. No problem, uma vez que a música era tremendamente envolvente, a fazer lembrar o ultimo tema do "Finally we are no one". Para o fim uma nova interpretaçao da fantastica "Here comes that fear again", de ir ás lagrimas (unica cançao editada tocada no concerto). Nota: 8.5 em 10.
(...)
Comments:
Enviar um comentário