terça-feira, junho 22, 2004
Vladislav Delay "Demo(n) Tracks" (Huume Recordings, 2004)
O finlandês Vladislav Delay regressa com nome próprio às edições discográficas depois de há um ano nos ter brindado com o vibrante “The Present Lover” sob o nome Luomo. Desta vez o apelo da dança e da pop é posto de parte, e voltamos à electrónica abstracta impregnada de dub dos tempos do “Multila”. Contudo no “Demo(n) Tracks” os sons são muito mais ásperos, explorando o ruído e paisagens francamente mais industriais. O resultado é um álbum mais agressivo e claustrofóbico, a lembrar a electrónica dos primeiros álbuns do Fennesz ou dos Pan Sonic, moldando uma música que nos inquieta e sem o lado feminino dos discos gravados sob o nome Luomo. De certa forma esta é a face negra do “The Present Lover”: “Demo(n) Tracks” aparenta ser relaxante mas a agressividade latente atira-nos para o lado mais sombrio da noite. As luzes apagam-se, mas a escuridão incomoda ainda mais. O Vladislav Delay consegue explorar esses ambientes e por momentos até parece que vivemos na Los Angeles do filme “Blade Runner”.
O finlandês Vladislav Delay regressa com nome próprio às edições discográficas depois de há um ano nos ter brindado com o vibrante “The Present Lover” sob o nome Luomo. Desta vez o apelo da dança e da pop é posto de parte, e voltamos à electrónica abstracta impregnada de dub dos tempos do “Multila”. Contudo no “Demo(n) Tracks” os sons são muito mais ásperos, explorando o ruído e paisagens francamente mais industriais. O resultado é um álbum mais agressivo e claustrofóbico, a lembrar a electrónica dos primeiros álbuns do Fennesz ou dos Pan Sonic, moldando uma música que nos inquieta e sem o lado feminino dos discos gravados sob o nome Luomo. De certa forma esta é a face negra do “The Present Lover”: “Demo(n) Tracks” aparenta ser relaxante mas a agressividade latente atira-nos para o lado mais sombrio da noite. As luzes apagam-se, mas a escuridão incomoda ainda mais. O Vladislav Delay consegue explorar esses ambientes e por momentos até parece que vivemos na Los Angeles do filme “Blade Runner”.
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