segunda-feira, julho 12, 2004
Felix Kubin "Matki Wandalki" (A-Musik, 2004)
É dificil imaginar um músico mais bizarro que o Felix Kubin nos dias de hoje. Com vários álbuns e uma quantidade já bastante significativa de 7", 12" e singles pelo meio, o Felix Kubin é uma espécie de linha da frente da música electrónica experimental festiva/brincalhona. Juntamente com nomes como Aavikko, DAT Politics, Kevin Blechdom, Oleg Kostrow ou Nova Huta, a electrónica por aqui nunca é chata. Se algum pecado poderá haver nestas bandas é uma espécie de "overload" de ideias. Não é o que se passa com o Kubin, que apesar de toda a estranheza consegue sempre fazer discos bastante sólidos como o "Filmmusik" ou o "Tesla's Aquarium" (em parceria com a Pia Burnette). Neste novo álbum não se pode dizer que hajam grandes mudanças de rumo, é mais um apuramento de um estilo criado por ele próprio, um submundo de filmes série B ou mesmo Z, algures entre os desenhos animados e os filmes de gangsters. Sempre com um sorriso rasgado, a mastigar a música chunga como na espantosa versão do oleoso "Hello" do irritante Lionel Ritchie. Sempre brincalhão, é quase impossivel ficar parado a ouvir este álbum, é uma autêntica injecção de globulos vermelhos saltitantes. O homem está em forma. Ele que volte a Portugal, portanto!
É dificil imaginar um músico mais bizarro que o Felix Kubin nos dias de hoje. Com vários álbuns e uma quantidade já bastante significativa de 7", 12" e singles pelo meio, o Felix Kubin é uma espécie de linha da frente da música electrónica experimental festiva/brincalhona. Juntamente com nomes como Aavikko, DAT Politics, Kevin Blechdom, Oleg Kostrow ou Nova Huta, a electrónica por aqui nunca é chata. Se algum pecado poderá haver nestas bandas é uma espécie de "overload" de ideias. Não é o que se passa com o Kubin, que apesar de toda a estranheza consegue sempre fazer discos bastante sólidos como o "Filmmusik" ou o "Tesla's Aquarium" (em parceria com a Pia Burnette). Neste novo álbum não se pode dizer que hajam grandes mudanças de rumo, é mais um apuramento de um estilo criado por ele próprio, um submundo de filmes série B ou mesmo Z, algures entre os desenhos animados e os filmes de gangsters. Sempre com um sorriso rasgado, a mastigar a música chunga como na espantosa versão do oleoso "Hello" do irritante Lionel Ritchie. Sempre brincalhão, é quase impossivel ficar parado a ouvir este álbum, é uma autêntica injecção de globulos vermelhos saltitantes. O homem está em forma. Ele que volte a Portugal, portanto!
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